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Em um universo distorcido e envolto em um véu de grotesco e surreal, o desafio é lançado. Biohacker Krimson enfrenta a poderosa Visceratum, uma hiper-corporação conduzida por uma biomassa enlouquecida. Este não é um confronto comum, é uma narrativa que se desenrola como uma teia de tentáculos ondulantes, onde a realidade se mistura com argila e fragmentos de sonhos. Desenvolvido por Michael Rfdshir, ainda sem uma data de lançamento oficial, o jogo promete uma história franca, às vezes surreal, outras vezes aterrorizante, enriquecida com uma boa dose de ironia cáustica e grotesca.

A simplicidade dos controles e a ausência de desafios intensos permitem que os jogadores se concentrem no que realmente importa - a história e sua participação nela. Não há "plataformas", caça-pixels ou quebra-cabeças que tirem o fôlego, apenas a imersão em um enredo que desafia a mente e os sentidos. A atmosfera única de Visceratum é tecida a partir de fotografias reais, animações de plasticina bizarra e uma trilha sonora envolventemente sombria de Serge Bulat.

O jogo extrai inspiração de visionários que sondaram os abismos da condição humana. Nomes como Lovecraft, Kafka, Beksiński e Giger, entre outros mestres do horror e da estranheza, contribuíram para dar forma a esse universo distorcido. No entanto, Visceratum não busca apenas parasitar a genialidade desses artistas; em vez disso, presta-lhes homenagem enquanto busca construir sua própria realidade, uma que desafia convenções e mergulha nas profundezas do desconhecido.

Com visuais estranhamente cativantes, situados no fundo do "vale da estranheza", e uma mistura única de temas sérios com absurdidade pura, Visceratum cria uma atmosfera surreal que convida os corajosos a mergulhar em suas águas sombrias.