Exit: A Biodelic Adventure - Explorando os Limites da Biociência em um Mundo em Crise


Vinicius
Vinicius Melo
Editor-chefe Watermelo, cientista da computação e escritor iniciante.

terça, 5 de março de 2024 18h 45min

(credit image: Neurosaur )

Exit: A Biodelic Adventure, desenvolvido pelo Neurosaur, transporta os jogadores para um universo de biotecnologias extremas, onde uma epidemia devastadora assola a raça humana, transformando os implantes neuronais das pessoas em ferramentas de escravidão controladas pelo misterioso Worm. Neste jogo intrigante, os jogadores são confrontados com a pergunta crucial: serão eles combatentes da infecção ou caçadores de novas presas?


Num cenário onde a linha entre o orgânico e o tecnológico se desvanece, Exit: A Biodelic Adventure convida os jogadores a explorar um mundo onde computadores podem ser alimentados e curados, onde senhas de DNA abrem fechaduras genéticas e hormônios de insetos revitalizam a memória. Um mundo onde biofábricas produzem utensílios domésticos e moldes geneticamente modificados geram realidades virtuais. No entanto, é também um mundo onde uma epidemia se alastra, transformando humanos em escravos do Worm.


A jornada dentro deste mundo exótico reserva experiências únicas para os jogadores. Desde encontrar-se submerso com um gigantesco ictiosservidor até embarcar em alucinações biogênicas ou mesmo ficar amarrado entre besouros mutantes, cada momento desafia os limites da imaginação e da habilidade estratégica dos jogadores. Eles até mesmo manipularão tentáculos com genes estrangeiros e explorarão seu próprio corpo, alterando-o de maneiras inimagináveis.


Mas dentro deste universo intrincado e perigoso, a questão fundamental permanece: será possível encontrar a saída? Para os aficionados do subgênero biopunk e admiradores de obras como os filmes de David Cronenberg, a série de TV "Scavengers Reign", os livros de Stanislav Lem e Paul Di Philippo, bem como os quadrinhos de Charles Burns, Exit: A Biodelic Adventure promete ser uma experiência única e desafiadora, empurrando os limites da narrativa interativa e da ficção científica.



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